Palavras proibidas em Relatórios Bilíngues?

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Ao escrever os relatórios (ou pareceres descritivos), existem palavras ou tipos de palavras que você deve evitar.

São palavras que generalizam comportamentos ou que não informam sobre o que aconteceu, mas sim se referem a sua interpretação. Por ser um documento avaliativo, o relatório deve ser o menos subjetivo possível, então atente-se para as palavras e expressões que você deve riscar da sua escrita de uma vez por todas! 

SEMPRE, NUNCA, TODA VEZ

Essas palavras trazem um peso para as ações das crianças que não necessariamente correspondem à realidade. Será que a criança NUNCA fica quieta na roda? Ou será que ela está em um processo de compreender o melhor momento de ser ouvida? A criança SEMPRE se recusa a comer, ou ela se recusa a comer determinado tipo de alimento ou em um tipo de situação específica? Idealmente, coloque a frequência com que um comportamento foi apresentado, as ações tomadas por você e os resultados que você obteve.   

AMA/AMOU, ADORA/ADOROU

Como você pode afirmar que uma criança gostou/amou/adorou uma atividade? Ela disse isso ou você acha que ela gostou? Se ela disse, você pode escrever: “Tal criança verbalizou ter gostado de…”. Se ela não disse, você estará colocando apenas sua percepção no relatório. Prefira dizer se a criança participou ativamente, se ela demonstrou estar engajada por meio de perguntas, se ela ouviu atentamente ou se ela se ofereceu para participar.

É/SENTIU-SE…

Mais uma vez, você não tem acesso ao mundo interno da criança, você não sabe se ela tomou uma ação porque estava feliz, brava ou com vergonha. Se a criança gritou pois um amigo tomou seu brinquedo, você não vai escrever que ela ficou nervosa, mas sim o comportamento que ela apresentou. “Ao ter o brinquedo retirado de suas mãos, a criança gritou e chamou a professora.”

DICA DE OURO
Escreva o que você viu, e não o que você achou!

Troque: “Ele adora vir para a escola” por “Na maior parte dos dias, ele entrou na sala sorrindo, cumprimentou os colegas e escolheu um parceiro para brincar”. Troque: “Ela é tímida, então nunca fala na roda” por “Ela adotou uma postura de ouvinte na roda durante o semestre, compartilhando suas ideias e opiniões em particular com a professora, porém evitando colocar-se no coletivo”. Dessa forma, seus relatórios serão muito mais objetivos e informativos para as famílias!

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